24%
21%
19 %
12%
8%
3%
Luisa Araujo
4%
1%
António Vilhena
3%
Pacheco Miranda
2%
João Marcelino
Espaço de Debate e Informação sobre a Vila de Grândola.
Dentro em breve surgirá uma nova funcionalidade e espaço no nosso Blog.
Procurando colocá-lo o mais perto possível dos Grandolenses, iremos lançar as "Conversas na Praça".
Semanalmente, ou quando se justificar, mediante pré-aviso, iremos lançar um debate em directo neste Blog, permitindo a conversa online com todos os leitores, sobre determinado tema.
Procuraremos que os debates sejam efectivamente participativos, e que os nosso convidados aceitem os desafios que vamos lançando.
Contamos convosco! GRÂNDOLA, VILA MORENA - Pequena homenagem à "Sociedade Musical Fratemidade Operária Grandolense", onde actuei juntamente com Carlos Paredes. José Afonso
(...)De facto, Otelo Saraiva de Carvalho escolheu entre três canções de José Afonso: "Grândola", "Traz outro amigo também" e "Venham mais cinco". As últimas duas fazem um apelo ao ouvinte para participar na luta. O que levou o estratego do 25 de Abril à escolha de "Grândola" foi a frase: "O povo é quem mais ordena", um princípio importante para ser proclamado nos primeiros minutos da revolução 57. Além disso, estava proibida a radiodifusão das outras duas canções.
Como foi assinalado atrás, esta canção é a mais conhecida deste autor, pelo que o público continuava a pedi-la, onde quer que José Afonso actuasse. Às vezes, ele recusava apresentá-la, porque não queria fazer disso uma espécie de ritual para idealizar o passado. Ou então pedia ao próprio público que a cantasse, o que condiz com a mensagem e o modo de representação da canção: José Afonso utilizou a tradição musical alentejana, onde se canta muitas vezes em coro polifónico. Nesta forma, há um cantor que canta a primeira estrofe, e o coro canta a segunda. Também o estilo do texto é conforme à tradição alentejana: duas estrofes sempre se espelham uma à outra. Grândola é uma vila no Baixo Alentejo, que serve de exemplo de uma sociedade onde extiste igualdade, liberdade e fraternidade. Na frase "O povo é quem mais ordena", José Afonso fala do poder popular que persistiu ao longo da ditadura, em centros culturais onde não havia directores e as responsabilidades eram partilhadas. Para o cantor, estas formas de relações humanas comprovavam que a ideologia da classe dominante não tinha penetrado no povo. Estes centros remontavam à época anterior ao Salazarismo, quando desempenhavam um papel importante a nível cultural e de consciencialização. O regime fascista dissolveu muitos deles ou reduziu as suas actividades ao desporto outras coisas "inofensivas". No entanto, alguns houve que continuaram o seu trabalho clandestinamente, como foi o caso de Grândola, onde José Afonso actuou algumas vezes.
(in "A canção de intervenção portuguesa - Contribuição para um estudo e tradução de textos" de Oona Soenario, 1994-1995, Universidade de Antuérpia)
Em 1964, Grândola, Vila Morena, fez parte da banda sonora dum pequeno documentário (16 minutos) da autoria de Manoel de Oliveira rodado numa pequena aldeia de Trás-os-Montes, situada entre Bragança e Mirandela: Villa Verdinho – Uma Aldeia Transmontana.
A estreia em público da «Grândola, vila morena», foi na cidade de Santiago de Compostela.
António Chainho ja tem 24% ui , vei-se mesmo que nao o conhecem , pois se soube-se como ele e na realidade nao o queriao como presidente da Câmara .
ResponderExcluirInformamos o/a nosso/a leitor/a , bem como os restantes que a votação já se encontra encerrada, tendo sido este o resultado após 200 votos.
ResponderExcluirAceitámos igualmente o seu comentário, após alguma ponderação.
Não é possível fazer uma vereação com os cinco primeiros?
ResponderExcluirConheço o Chaínho desde pequeno e por isso a minha opinião é completamente contrária à do 1º anónimo. Ele tem um problema, como muita gente: é de Grândola ...
ResponderExcluirNão vamos acreditar que os resultados da sondagem correspondam exactamente a uma hipotética votação com estes candidatos.
ResponderExcluirNo entanto não deixa de ser curioso que o actual Presidente só tenha obtido 19% dos votos.
Arriscava a seguinte leitura:
Carlos Beato é um político habilidoso, mas não convence a maioria do eleitorado, que até já estará farta do espectáculo.
Se em Grândola houvesse uma candidatura credível, de esquerda, reparem que os restantes mais votados é tudo pessoal conotado com o 25 de Abril, Beato não teria hipótese.
O Chainho não vai , nem nunca voltará a ser candidato. É um homem de bom senso que reconhece as suas limitações. Prefere se Nº 2, mas o problema é o encontrar um Nº 1 que tenha a "pachorra" de lhe dar boleia. Quem o conhece sabe do que é capaz (AIC ... EPARG... Ass. Municipal...)e do que não é !
ResponderExcluirAo consultar o vosso site vejo que não têm abordado os problemas essenciais do concelho de Grândola. Só discutem possiveis candidatos de politica institucional.Então e os problemas concretos? Começo por enumerar alguns! O litoral hipotocou o futuro dos nossos filhos: o acesso gratuito para toda a população às praias; o problema da água: vai passar ao lado? Quem são os rostos responsáveis? Eles exitem: são os actuais autarcas e os anteriores! Senão veja-se o destaque que tiveram em Tróia ao lado do Sr. Belmiro.
ResponderExcluirPergunto onde estavam os Homens e Mulheres que têm estas preocupações? Onde estavam? Para gritarmos juntos a nossa revolta e desobediência, para para que não hajam no nosso concelhon "vilas" em acesso pago.
Forças vivas, o que têm feito para romper com os interesses instalados? Digo eu: NADA! Exemplos: organizações de desenvolvimento, Gabinetes de Apoio ao Empresário só vendem produtos para justificar estatística e verbas, não geram bem estar, ou seja empregos.
Colectividades: Grandolense, Bombeiros, Grândola-Foot, Música Velha, Rádio Clube de Grândola, entre outros. Elegem-se os seus directores entre si, dividem e partilham interesses instalados há longos anos, exemplos como os Bombeiros (Sr. Anibal Cordeiro) e Música Velha (Cristina Vieira). Se isto não são interesses instalados então o que é?
Santa Casa: para quando um debate público a sabermos o que se passa com os interesses instalados há mais de 30 anos, de todas as áreas práticas, que nunca querem tocar nessa instituição? Não pode continuar o clima existente que só serve alguns, e todos quando abordados dizem pela calada que só entra quem tem dinheiro ou outros bens. Temos o dever de colocar esta instituição no lugar, ou seja servir toda a população idosa que precisa, incluindo os mais pobres.
O desenvolvimento que uns prometeram já começou!
O Hospital deixou de existir e temos uma consulta aberta; o cinema esteve fechado durante anos, ninguém se indignou colectivamente. Estes e outros assuntos (e são muitos) é que devem ser discutidos para gerar dinâmica colectiva e surgir inquietação e desobediência ao marasmo existente e assim começarmos a escolher os nossos dignos representantes locais.
P.S.
Outras questôes a discutir:
- Quais as contrapartidas que o "desenvolvimento" do litoral dá para as populações do interior;
- O sector agricola;
- O Banco de Terras;
- O Provedor "local do Cidadão" (digo, provedor de injustiças)
- O clientalismo junto da Câmara
Foi com alguma surpresa, que verifiquei que o actual Presidente do Municipio se encontra em terceiro lugar nesta sondagem. Mas de facto é como digo é uma sondagem e vale o que vale.
ResponderExcluirDe qualquer forma gostaria apenas aqui dizer o seguinte: Não há neste momento nem vai haver candidato que possa fazer oposição ao Dr. Carlos Beato.
E quem pensar que sim desiluda-se, pois a forma de estar no comando deste Concelho é algo de notavel. Beato já fez mais em dois mandatos que OUTROS o fizeram durante cerca de 30 anos.
Preocupem-se antes ajudar o grande comandante a ajudar os outros, pois é essa a missão dele.