in o Setubalense.
O presidente da “Distrital” garantiu que apenas falta escolher os candidatos pelos concelhos de Alcácer e Grândola, justificando com o não funcionamento das respectivas secções concelhias. “Seremos nós (Distrital) a assumir os processos nesses concelhos”, garantiu Bruno Vitorino.
Começou torto e ainda não se endireitou o processo de formalização do candidato do PSD à Câmara de Setúbal. Para já, Jorge Santana da Silva é o nome proposto, mas não é líquido que este setubalense venha a concorrer às eleições Autárquicas.
A comissão política distrital de Setúbal do PSD reuniu anteontem à noite para votar ou reprovar o nome do candidato por Setúbal, proposto e anunciado publicamente há semana e meia pela secção Concelhia.
O processo voltou a não ser pacífico. Bruno Vitorino, presidente da “Distrital” lamentou que a “Concelhia” tivesse optado por uma “política do facto consumado”, com o anúncio público do candidato (Jorge Santana), sem que, “antes fosse aprovado e homologado pelos orgãos distritais e nacionais” do PSD.”
“Manifestei a minha disponibilidade em conduzir este processo, mas a secção concelhia assumiu toda a responsabilidade. A partir daqui, a responsabilidade do candidato - que não conheço pessoalmente - é inteiramente da secção de Setúbal,” garantiu Bruno Vitorino a «O Setubalense». Na prática, esta assembleia social-democrata aprovou por maioria, e com a concordância dos representantes da secção, remeter o nome de Jorge Santana para os orgãos nacionais do Partido.
“Já hoje (ontem) dei conhecimento desta situação a Castro Almeida (vice-presidente da comissão política nacional), e compete agora a esta estrutura homologar, ou não, o nome do candidato por Setúbal”, explicou o líder da “Distrital”, para quem, “pese estes invulgares episódios”, o PSD “continua a ter todas as condições para vencer as próximas eleições Autárquicas em Setúbal.”
Igualmente contactado por «O Setubalense», o presidente da secção concelhia de Setúbal, Paulo Calado, justificou não ter estado presente na reunião de anteontem por “impossibilidade”, pelo que a estrutura a preside esteve representada pelo “vice” António Ferreira, e pela tesoureira Maria Chambino.
Reafirmando não “querer alimentar eventuais polémicas do PSD nos jornais”, Paulo Calado realça que o candidato proposto, Jorge Santana, “está cima de quaisquer polémicas. Competirá agora à comissão política Nacional, pronunciar-se,” rematou.
Palavras para quê?
PCP - Candidato escolhido por cima
PSD - Candidato escolhido por cima.
Os Grândolenses não têm palavra a dizer????
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Os Grandolenses deveriam ter uma palavra a dizer! Não o têm porque Grândola encontra-se num vazio político e ideológico. Há muito que se vê a guerra do salve-se quem puder, e como anda tudo com medo de ser derrotado à partida, nem arriscam. A política é feita de risco, e principalmente de compromissos. Assim se vê como as coisas são, o PCP só "apostou" em Grândola enquanto detinha a câmara, agora anda tudo fugido e com medo. Mais uma vez (e generalizando), o problema do país são os políticos profissionais, que ou estão no poder ou estão caladinhos (e seguem a corrente) para não perder os cargos adquiridos. No meio disto fica esquecida a verdadeira razão da política, debater o futuro e encontrar soluções que melhorem a vida dos cidadãos. Eu pergunto, onde está o debate de ideias?! Falta em Grândola pessoas que queiram falar e outras que se disponham a ouvir. Já agora, os meus parabéns a quem originou este espaço. Independentemente de eu concordar ou não com algumas das opiniões aqui expostas, é o inicio do debate. Venham mais....
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