Grândola tem contribuido para valorizar a marca PS
O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da silva, admitiu sexta-feira que os salários muito elevados de alguns gestores de empresas portuguesas «não se justificam» e defendeu a necessidade de um sistema fiscal cada vez mais eficaz, noticia a agência Lusa.
«Acho que esses salários que são praticados por algumas empresas não se justificam - provavelmente, em nenhum país e muito menos em Portugal -, mas também vivemos numa sociedade em que eu prezo a liberdade económica», disse Vieira da Silva, instado a comentar as declarações proferidas sexta-feira pelo líder da CGTP/IN.
Carvalho da Silva defendeu, em Setúbal, a necessidade de mobilização dos portugueses contra os «salários chorudos e escandalosos» de gestores e accionistas de algumas empresas que pagam apenas o salário mínimo a jovens trabalhadores.
«Quem mais ganha mais tem que pagar»
Questionado pelos jornalistas, Vieira da Silva reconheceu que «há muito a fazer» para corrigir este tipo de situações e defendeu a necessidade de um «sistema fiscal cada vez mais eficaz».
«Quem mais ganha mais tem que pagar, para que todos possam ter uma vida digna», disse o ministro, depois de referir que a solução do problema passa pela implementação de «políticas sustentáveis e não políticas artificiais».
A melhoria progressiva do salário mínimo nacional, no âmbito da concertação social, e o investimento na educação e na formação profissional, foram algumas das propostas preconizadas pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade Social para combater discrepâncias salariais acentuadas, que se verificam em muitas empresas.
Vieira da Silva falava aos jornalistas no final do primeiro dia de trabalhos da Convenção Autárquica da Federação Distrital do PS de Setúbal, que termina este sábado com a presença do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, na sessão de encerramento.
Convicto de que o trabalho desenvolvido pelos autarcas do PS na região - o Partido Socialista governa três das 13 Câmaras Municipais do distrito de Setúbal: Montijo, Alcácer do Sal e Grândola - tem contribuído para valorizar a «marca PS», Vieira da Silva reconheceu, no entanto, que a crise económica e financeira poderá ter consequências nos próximos actos eleitorais.
«Era impossível que não tivesse. Julgo que as pessoas vão estar muito mais atentas às propostas e à forma como os partidos encaram estas dificuldades, que são nossas, mas que nos ultrapassam, do ponto de vista das suas causas e das suas raízes».
«Hoje o mundo está a viver uma crise sem precedentes, que tem reflexos em todos os países e que nós queremos que tenha o menor efeito negativo possível em Portugal», acrescentou o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.
«Acho que esses salários que são praticados por algumas empresas não se justificam - provavelmente, em nenhum país e muito menos em Portugal -, mas também vivemos numa sociedade em que eu prezo a liberdade económica», disse Vieira da Silva, instado a comentar as declarações proferidas sexta-feira pelo líder da CGTP/IN.
Carvalho da Silva defendeu, em Setúbal, a necessidade de mobilização dos portugueses contra os «salários chorudos e escandalosos» de gestores e accionistas de algumas empresas que pagam apenas o salário mínimo a jovens trabalhadores.
«Quem mais ganha mais tem que pagar»
Questionado pelos jornalistas, Vieira da Silva reconheceu que «há muito a fazer» para corrigir este tipo de situações e defendeu a necessidade de um «sistema fiscal cada vez mais eficaz».
«Quem mais ganha mais tem que pagar, para que todos possam ter uma vida digna», disse o ministro, depois de referir que a solução do problema passa pela implementação de «políticas sustentáveis e não políticas artificiais».
A melhoria progressiva do salário mínimo nacional, no âmbito da concertação social, e o investimento na educação e na formação profissional, foram algumas das propostas preconizadas pelo Ministro do Trabalho e Solidariedade Social para combater discrepâncias salariais acentuadas, que se verificam em muitas empresas.
Vieira da Silva falava aos jornalistas no final do primeiro dia de trabalhos da Convenção Autárquica da Federação Distrital do PS de Setúbal, que termina este sábado com a presença do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, na sessão de encerramento.
Convicto de que o trabalho desenvolvido pelos autarcas do PS na região - o Partido Socialista governa três das 13 Câmaras Municipais do distrito de Setúbal: Montijo, Alcácer do Sal e Grândola - tem contribuído para valorizar a «marca PS», Vieira da Silva reconheceu, no entanto, que a crise económica e financeira poderá ter consequências nos próximos actos eleitorais.
«Era impossível que não tivesse. Julgo que as pessoas vão estar muito mais atentas às propostas e à forma como os partidos encaram estas dificuldades, que são nossas, mas que nos ultrapassam, do ponto de vista das suas causas e das suas raízes».
«Hoje o mundo está a viver uma crise sem precedentes, que tem reflexos em todos os países e que nós queremos que tenha o menor efeito negativo possível em Portugal», acrescentou o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.
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